Em setembro de 2020, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (SMIT), assinou os Termos de Colaboração para a gestão de 71 unidades do Telecentro, programa gerido pela Coordenadoria de Inclusão Digital da SMIT que oferece acesso à internet, espaços de co-working e capacitação para o uso de tecnologia como ferramenta de cidadania. Trata-se de um edital de abril de 2020, que recebeu e analisou 26 propostas enviadas por diversas organizações ao governo municipal. Apenas duas delas foram selecionadas, incluindo a da Ser Especial AAIT – Associação Assistencial de Integração, que se tornou responsável por 66 unidades desses equipamentos públicos.
“No momento, só tivemos a liberação de oito unidades”, conta Priscila Morais, da Ser Especial, envolvida no projeto dos telecentros, sobre aqueles que estão abertos ao público. “As outras ainda se encontram fechadas devido à pandemia”, explica. Os trabalhos da entidade, no entanto, segundo Priscila, já envolvem todas as unidades assumidas – estão em andamento diversos treinamentos on-line ministrados pela organização para os agentes responsáveis por esses locais (cerca de 132 profissionais). A colaboração deve durar por dois anos. “Como os agentes estão em home-office, a Ser está realizando essas reuniões de capacitação”, conta a especialista.
A maioria das unidades está instalada dentro de outros equipamentos públicos como CEUs, Bibliotecas, atendendo uma diversidade de público, incluindo pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, daí a importância do trabalho da Ser Especial junto aos funcionários e frequentadores desses locais, com o intuito de torná-los, além de mais eficientes, ainda mais inclusivos.