A consultoria McKinsey apontou, em estudo de 2018, que empresas que investem em diversidade são 21% mais propensas a ter lucro acima da média. São companhias que atraem mais talentos do que os concorrentes e têm maior foco no cliente. As lideranças em cada uma delas, por sua vez, se posicionam de forma mais engajada ao projeto de uma organização multicultural.
Qual seria, contudo, o papel de uma liderança no contexto da diversidade? Se pensou na possibilidade de esta ser a responsável por passar adiante os valores da empresa nesse sentido e na mediação de possíveis conflitos, acertou. Mas sua função não termina por aí. Além de vestir a camisa da multiculturalidade e resolver possíveis entraves, a liderança deve promover harmonia, à medida que assume uma postura de verdadeiro acolhimento a esse público tão diversificado.
Os benefícios não cessam. Para além de promover relações harmônicas, tal postura da liderança promove, também, um terreno fértil para novas ideias, novos questionamentos, que são igualmente acolhidos e valorizados. O respeito a cada contribuição motiva cada colaborador envolvido, bem como acaba “contaminando” toda a equipe, sem limite de hierarquias.
O respeito mútuo que ocorre acaba por produzir um sistema de gestão mais horizontal e um círculo de tolerância, ética e confiança, que, por sua vez, transborda para fora dos muros da organização. É possível dizer, assim, que, uma empresa com lideranças devidamente engajadas em sua proposta de diversidade seria a grande propulsora de uma sociedade mais tolerante e justa, visão compatível com o que se espera de uma companhia que adentrou com os “dois pés” no século 21.
Fonte: Especialistas da SER